A mulher que nunca ligou muito pra esportes tinha 85 kg e sofria de depressão. Rejane Ferreira encontrou na bicicleta o caminho para curar o que lhe atormentava psicologicamente e fisicamente. As outras vitórias alcançadas nas competições são apenas consequências. Pois a maior delas é a satisfação de vida.
Na segunda reportagem da série, que fala sobre a vida dos ciclistas de Pernambuco, você vai conhecer a história de uma guerreira que enfrentou o preconceito e hoje é uma das melhores competidoras da categoria no interior do Estado. Ela mora em Santa Cruz do Capibaribe e é integrante de um grupo que adora o ciclismo.
Rejane Ferreira sofria de depressão e não conseguia encontrar estímulo para fazer simples atividades que fazemos como conversar com as pessoas, sair com amigos. Além desse problema, ela se queixava do peso: tinha 85 kg. O acúmulo de gordura aliado aos problemas psicológicos foram motivos para que ela procurasse um médico.
Na consulta, acompanhada do esposo, o médico recomendou que Rejane praticasse caminhada. “Com vergonha, eu sempre fazia atividade física no período noturno. Assim, poucas pessoas poderiam me ver”, confessou.
Um dia, Rajene resolveu caminhar de madrugada e achou que chegaria em casa antes sol raiar. Puro engano. “No meio do caminho, de volta para casa, com o céu totalmente claro, encontro uma amiga. Ela estava andando em uma bicicleta e me incentivou a fazer o mesmo. Eu fiz!”. Ela aceitou a proposta.
Daí por diante só vitórias. Rejane conseguiu emagrecer 2 kg em dois anos, se livrou da depressão, hoje tem uma super bike na modalidade MTB e é integrante de um grupo de ciclistas de Santa Cruz do Capibaribe chamado “Amantes da Bike”.
fonte: http://www.revistasuperbiker.com.br
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